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sábado, 16 de outubro de 2010

"Meus pais querem entrar para minha turma"

Até que ponto isso é saudável e não prejudicial?
    Segundo o teórico Erick Ericson, já dizia que o desenvolvimento de uma criança/ adolescente se dá por fatores pulsionais e inatos como também adquiridos durante o seu processo de desenvolvimento dentro de cada contexto histórico-cultural onde aquele "sujeito"está inserido.
    Hoje com a modernidade podemos perceber que a cultura está em constante transformação, a mídia nos mostra um padrão de beleza diferente que faz com que os pais também tenham não só mudanças físicas como também comportamentais.Visto tal mudança nos deparamos com pais que exageram em suas atitudes diante de seus filhos/ adolescentes, e é exatamente nesse momento que devemos nos perguntar "até que ponto podemos fazer parte dessa galera( grupo) novo"?
   Penso que essa necessidade que o pai /mãe sente em estar junto com a "galera" do filho se dá por dois motivos significativos: os pais muitas vezes querem "resgatar"o tempo perdido se permitindo -reviver novamente para se sentiram novamente "jovens" e de uma certa forma negando o envelhecimento natural da vida. É importante ressaltar que muitas vezes eles se deparão com conflitos e a não -aceitação desse processo causando ainda mais o mal-estar tendo que procurar ajuda profissional de um psicóloga para que possa elaborar da melhor forma essa nova fase, e o outro motivo importante que leva esses pais a quererem-desejarem fazer parte dessa "galera" do filho adolescente seria o sentimento de protege-lo, ou seja a super-proteção, verificar, vivenciar a vida do filho de perto para que possa evitar qualquer mal que "possa"vir a acontecer, segundo esses "pais superprotetores"
    Os pais não podem confundir os seus papéis de cuidadores e formadores e se transformarem em amigos e colegas, tendo comportamentos imaturos e infantis diante de seus filhos, lembrando que os pais devem ser o porto-seguro, a melhor referencia para que esse adolescente cresça de forma sadia.
    Cabe ressaltar que o adolescente deve ter o seu espaço, o seu convívio com os seus amigos para que se torne seguro, formador de opinião, independente e saudável com suas descobertas, seus aprendizados, seus conflitos e desejos a fim de tornar sujeito de sua própria estória com identidade autêntica.
    Existem relações de pai e filhos onde existem de fato uma "afinidade em conjunto"e que flui saudavelmente, o desconforto é a melhor medida para que percebamos que algo está caminhando errado e é hora de revermos as "nossas relações e atitudes".


"a melhor forma de saber se estamos sendo assertivos em nossas atitudes é tendo uma conversa franca com os nossos filhos a respeito do assunto ou observar o comportamento deles quando os pais estão junto da "galera jovem".


*é natural e IMPORTANTE que os pais estejam atentos as amizades dos filhos, os locais onde frequentam, os desejos e o comportamento expressivo que são apresentados por eles sem que esses pais não sejam "invasivos" ultrapassando os limites e o respeito.